Não dê a qualquer um os seus poemas
Eles são fracos demais para aguentá-los
culpam os outros, contornam o espaço
para negar tua rima entregue.
Não importa os olhos que lhe comovem
Não dê a qualquer um os seus poemas
Rasos, fundos, úmidos, secos
Falta mão para segurá-los
Os poemas gritam no colo dele
e você mal pode acalmá-los.
Não dê a qualquer um os seus poemas
Se a tocam fundo é porque levam consigo
O que há em você de mais esquecido
Não importa que mãos a enlaçam
Não dê a qualquer um os seus poemas
Que a palavra uma vez dita
faz do sonho falado a ação vivida
e faz da história imaginada
a verdade fundante desse mundo.
Por isso
escuta
NÃO DÊ A QUALQUER UM
(os seus poemas)
Eles são a sua proteção mais certa
da sua expressão mais errada.
Oi Marcela! Faço o curso de MBA em Gestão Escolar no Pecege-ESALQ. Vi sua entrevista no câmara Pecege e adorei sua entrevista e adorei você. Que tal conversarmos mais. Sou professor e amo minha profissão. Beijos carinhosos!
Claro, vou adorar trocar experiências de sala de aula. Um beijo!